Tecnologia na sociedade, na vida e na escola
- Quem sou como professor e aprendiz?
A Professora Giseli da EE Julio Muller, se situa como sou uma pessoa "responsável, interessada e preocupada". Tratando seu trabalho sempre com muita responsabilidade, "pois estou me relacionando com pessoas que estão com seu caráter em formação, e nessa óptica, o professor é um exemplo, às vezes a ser seguido e em outros momentos, dependendo do professor, a não ser seguido. Em todos os momentos que estou em sala de aula, tento ao máximo explorar a capacidade intelectual de cada aluno, visando sempre o aprendizado do mesmo, em alguns momentos, sendo mais imponente, e em outros, sendo mais conselheiro e amigo, pois o relacionamento afetivo que temos com nossos alunos, conta muito para contribuir com sua formação intelectual e ética".
Em cada aula dada, tanto professor quanto aluno, aprendem juntos, o professor aprende a ser emotivo, flexível, companheiro e os alunos além desses adjetivos, também aprendem o conhecimento científico, não que os alunos não possam contribuir com o conhecimento compartilhado pelo professor, mas sendo cada vez mais completo, esse compartilhamento, faz com que o professor se sinta cada vez mais disposto a ensinar, principalmente quando ele percebe interesse por parte de cada um de seus alunos.
"Como aprendiz, sou uma pessoa que busca adquirir novos conhecimentos e em determinadas situações, mudanças de comportamento. Talvez por falta de tempo, não esteja sendo um aprendiz que se possa considerar exemplo a ser seguido, mas tento me esforçar ao máximo para aprender cada vez mais. Vivemos num mundo globalizado, que exige cada vez mais de cada um de nós, como professor de matemática, não posso me restringir apenas nos conhecimentos científicos matemáticos, pois para acompanhar o ritmo dos alunos, devemos saber um pouco de cada assunto, para poder interagir de forma positiva com os eles. Então, é cada vez mais importante que sejamos aprendizes a todo o momento "
A professora Selma da EE Dep. Emanuel Pinheiro, diz que "para ser um profissional eficiente, precisamos estar em constante buscas de conhecimentos, principalmente na área da tecnologia, que atualmente é globalizada. Todas as informações são transmitidas ou passadas através da Internet. Por isso a necessidade de estar em constante aprendizado, buscando sempre estar informado nas novidades tecnológicas". Para as professoras Cíntia e Elizabeth , "Ser professor atualmente é um desafio, pois tornar as aulas convidativas e envolventes em um mundo repleto de novidades e acesso fácil a elas requer um esforço desmedido.
Na escola tradicional, o professor era autoritário, conteudista e severo. Os alunos eram seres passivos e acríticos. Tudo funcionava em ilusória harmonia, tinha quem mandava e quem obedecia. Essa sincronia permeou por muitos anos e ainda existem ranços desse sistema na mente de alguns professores.
Contudo, com um mundo cada vez mais competitivo, onde quem exerce destaque nas camadas sociais é aquele que pensa, reflete e reconstrói o saber, é inaceitável o aluno incontestador e inerte dos ensino tradicional.
Com essa visão, tentamos como professoras aguçar a curiosidade, despertar os questionamentos e propor aos nossos alunos aulas que se interpelem ao seu cotidiano e a sua bagagem de vida.
Como aprendizes, buscamos nos atualizar com cursos, refletir sempre a nossa prática e escutar as vivências de nossos alunos.
Portanto, sendo professoras e aprendizes, não podemos nos limitar ao que estudamos no banco universitário. O esforço e a dedicação devem habitar em nós e em qualquer pessoa que lide direta ou indiretamente com o sistema de ensino".
As professoras , Magnólia e Adevail fizeram a seguinte reflexão
"Há muito tempo vem se tentando transformar a escola, ou seja, a forma de ensinar e aprender. As novas tecnologia associando a nova metodologia que vieram para enriquecer a aquisição de conhecimentos . Muitos tem se falado, mas concreta, e vem chegando DVDs, data show, tele aulas e pouco abre espaço para o professor aprendiz se familiarizar com as novas tecnologias.
O que fazemos aqui é estar abertos para novos conhecimento, interagir , construir uma cultura de aprendizagem que fale e se aproxime de nossos educandos que já nascem interagindo com essa diversidade de digital".
Creidenir Luzia da Costa Tomazi, coloca o professor como um eterno aprendiz que precisa estar atento às mudanças “Analisando o aprender como um processo complexo, onde o ser humano deve ser o sujeito ativo na construçâo do seu próprio conhecimento e o educar como o caminho pelo qual o indivíduo se atualiza, aprofunda e enriquece seu conhecimento, adaptando-se a um mundo em plena mudança, visualizo-me como uma docente que necessita de uma nova leitura do mundo em que vivemos, das inúmeras transformações ocorridasde modo rápido e profundo em decorrência desse novo cenário das chamadas Novas Tecnologias da Informação e da Comunicação (Tic).
Isso me possibilita também como aprendiz dizer que preciso desaprender, recuperando a capacidade que as crianças naturalmente possuem de surpreender com as coisas.
Entretanto, é difícil despir-se de velhos conceitos, velhas linguagens e dos paradigmas passados, quando eles ainda fazem parte de nós.
Por outro lado, esta reflexão me fez ver que o professor é um ser criativo, inovador e capaz de fazer emergir algo novo e original, tornando-se empreendedor nesta sociedade infomatizada".
